domingo, 12 de setembro de 2010
A BÍBLIA E O CELULAR
domingo, 5 de setembro de 2010
EDGAR MORIN NA UFRN DIA 17 DE SETEMBRO

Esta é a segunda reunião que faz parte das atividades da Cátedra Itinerante UNESCO - “Edgar Morin” para o Pensamento Complexo (CIUEM) e está sendo organizada pelo Grupo de Estudos da Complexidade – Grecom da UFRN. A conferência discutirá os desafios e propostas para uma educação do século XXI, reunindo acadêmicos, pedagogos, estudantes da rede pública e privada de educação e demais pessoas que estiverem interessadas.
A Cátedra Itinerante foi criada pela UNESCO para fomentar discussões e programas de intercâmbio que tem por base as idéias de um pensador, no caso Edgar Morin. Segundo a coordenadora da Cátedra no Grecom e uma das organizadoras do evento, Ceiça Almeida, o espaço na UFRN foi o primeiro ponto na América Latina a ser criado desde que a sede foi instalada pelo diretor Raúl Domingo Motta em Buenos Aires, em 2000.
Esta é quarta vez que Edgar Morin vem a Natal. Em maio de 1998, Morin veio pela primeira vez e proferiu a conferência “Amor, poesia e sabedoria”. Um ano depois, Morin voltou a convite da reitoria da UFRN para receber o título de doutor Honoris Causa, passando a fazer parte do corpo docente da Universidade. Neste ano de 2010, vem para a segunda reunião da Cátedra Unesco – CIUEM.
Patrono da Conferência
Edgar Morin nasceu no dia 8 de julho de 1921, na França. Um dos expoentes mais expressivos do pensamento mundial contemporâneo, intelectual que deseja e provoca, sem trégua, o reencontro entre ciência e humanismo, entre a cultura científica e a cultura humanística. Um teórico cujas ideias representam uma síntese aberta, e ao mesmo tempo radical, a respeito do papel social e ético do conhecimento deste século.
Formado em História, Geografia e em Direito, Morin é um pensador inclassificável, múltiplo, um “eterno estudante”. Um pensador que politiza o conhecimento, homem para quem só pode haver "ciência com consciência”, professor que expõe suas incertezas e acredita na “boa utopia”, na reforma da universidade e do ensino fundamental. Um educador para o presente e o futuro.
FONTE: http://www.janeayresouto.com.br
Edgar Morin: “O que foge ao cálculo é a emoção, a vida…”
Li ontem nos arquivos do programa Roda Viva (TV Brasil) uma interessante entrevista do filósofo francês Edgar Morin, acontecida há 8 anos (em 2000). Embora o texto da entrevista esteja transcrito por inteiro, há apenas dois minutos de vídeo. Clique aqui para ler a transcrição completa da entrevista e ao trechinho em vídeo.
Morin ressalta que a economia não pode ser a única solução para a nossa sociedade, pois são inúmeras as atividades do ser humano que não podem ser calculadas. Para Morin, a razão fria só existe nos computadores… até um matemático tem paixão pela matemática.
A economia é baseada em cálculos e tudo que foge ao cálculo é eliminado do pensamento econômico. Isto faz com que, infelizmente ou felizmente… o que foge ao cálculo é a emoção, a vida, o sentimento, a natureza humana.”
Ele fala que, além de sermos Homo Sapiens, somos também Homo Economicus (homem econômico), Homo Demens (homem louco), Homo Faber (homem que fabrica), Homo Ludens (homem lúdico, que brinca), o Homo Poeticus (que faz poesia).
Quanto aos avanços da biologia genética, embora Morin seja a favor, ele chama a atenção para os riscos das descobertas estarem atreladas ao lucro de empresas. Como exemplo, ele cita a multinacional Monsanto, que tem feito esforços para se apropriar da “reprodução” dos grãos de milho e de soja geneticamente modificados.
Outro perigo dessa manipulação genética poderia ser, nos seres humanos, o da Eugenia, que no passado eliminava as pessoas que fossem diferentes daquilo que o Estado estabelecesse como padrão de normalidade.
No que tange à psicologia como um todo, temos aqui a discussão sobre Normal x Anormal. Segundo Morin:
Todos os grandes artistas, Van Gogh, que ficou louco, Nietzsche também… não podemos dizer se eram normais ou loucos. Acho a normalização da vida humana um grande perigo.”
Morin lamenta que hajam tão poucos índios na nossa miscigenação brasileira e afirma “A mestiçagem é criativa”.
Ele fala da complexidade, da concepção complexa das idéias, que as idéias existem, pois podemos morrer por uma idéia, matar ou viver por uma idéia. Elas têm poder sobre nós. Morin insiste em que tenhamos uma visão não-fragmentada e não-separada do mundo.
Morin não vê o humanismo separado da ciência:
Nós precisamos… ou seja, os humanistas têm um moinho, mas ele precisa de grãos. E quem traz o grão são as ciências. A intercomunicação da cultura científica com a humanista é, portanto, importante.”
Ele tem uma idéia muito interessante, a meu ver, sobre a morte. De que o ser humano, quanto mais individualista, mais tem medo de morrer, de que o seu “eu”, seu ser, se perca: “a atomização cria a angústia da morte”. Mas a vida em comunidade é capaz de mobilizar as pessoas à solidariedade, a dar a vida pelas pessoas.
… para viver, é preciso correr o risco da morte”
Quanto à violência, Morin lamenta a barbárie antiga “morte, assassinatos, massacres, ódio, desprezo”, mas lamenta também a “barbárie fria, gelada, técnica, que nossa civilização produziu”.
FONTE: http://claytonseveriano.com.br/?p=75sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A COISIFICAÇÃO DO HOMEM
"Um dos assuntos essenciais em toda a literatura não superficial é o da coisificação do homem, que alcança a sua perversidade máxima na exploração de uma classe social por outra, uma exploração que é superável pelo facto de que o homem possui uma capacidade revolucionária tanto para mudar a realidade como para transformar-se a ele mesmo.
(“José Saramago: ‘Hay que construir una iberidad cultural común”, Diario de Córdoba, Córdoba, 27 de Outubro de 1994)
O que o PiG (Partido da Imprensa Golpista, segundo o nosso Paulo Henrique Amorim), combinada com a elite entreguista nacional e setores internacionais da política feudal ocidental desejam é que o Brasil recue nos avanços obtidos no Governo Lula. Não admitem que Dilma seja presidenta do Brasil (também pesa o forte preconceito contra a mulher!).Fica claro para todos nós que, como nos chama a atenção José Saramago, não podemos "coisificar as pessoas", não podemos fortalecer a ideia da "exploração do homem pelo homem".
A imprensa e a elite não desejam que o modelo de governo popular que o PT e os partidos aliados, e os movimentos sociais conseguiram cristalizar no Brasil nos últimos sete anos e portanto criam factóides e uma onda de denuncismo sem medidas e sem limites para tentar impedir que a onda popular que ganhou as ruas em defesa da candidatura Dilma e Temer seja vencedora.
É triste! Eles são testemunhas vivas do sucesso desse modo de governar!
E do ponto de vista econômico, a elite é quem mais ganha financeiramente, basta ver os números...
Mas é isso. Estamos engatinhando para consolidar a nossa democracia e o povo está vendo e sentido as mudanças em seu favor, e certamente não pretede mudar o rumo de nossa nova História.
Já estamos na "Semana da Pátria" e portanto é um bom momento para dizermos a esta imprensa golpista e a essa elite entreguista que "SEM MEDO DE SER FELIZ" haveremos de continuar no rumo do futuro para o Brasil.
Somos milhões com Dilma. Seremos milhões a continuar felizes...
Marcos Roberto Fernandes Gurgel
Cientista Social e Professor de Sociologia e Filosofia do Ensino Médio