
quarta-feira, 31 de março de 2010
Cuidado! Saiba o que seus filhos estão ouvindo!

terça-feira, 30 de março de 2010
Alguns jornaizinhos que fiz em Caraúbas
segunda-feira, 22 de março de 2010
E se fosse o Rio Grande do Norte?
quinta-feira, 18 de março de 2010
O Jovem e sua identidade Cristã
A palavra cristão foi usada para designar os primeiros seguidores de Jesus Cristo, Este fato está registrado no livro de Atos Cap. 11 vs 26. E até hoje ela deveria identificar os que procuram conhecer Jesus Cristo e segui-lo.
Mas, na verdade o que podemos perceber com tristeza, é que muitos que dizem “sou Cristão”, se envergonham de entrar em uma igreja (local onde os cristão se reúnem) de carregar uma bíblia (livro que contém os princípios cristão) ou de manifestarem qualquer comportamento que seja possível, daqueles que muitas vezes levam a destruição de suas próprias vidas.
O que nos alegra é saber que existem os que não se escondem por trás de uma simples frase “sou Cristão”, mas que realmente o são. Abriram mão de algumas coisas para ganhar outras melhores. tem buscado conhecer o mestre Jesus Cristo , e segui-lo ( mesmo que isso algumas vezes significa ser "diferente" dos demais), para poderem receber o merecido título de Jovens Cristãos.
E você, qual a sua identidade?
Ao pensar sobre isso lembre-se que somos seres criados por Deus e que necessitamos manter comunhão com ele. Essa, se dá através de Jesus Cristo. Conhecer a Jesus e segui-lo significa ser cristão, significa mantermos comunhão com nosso criador.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Alguns jornaizinhos que fiz em Caraúbas
Anchieta Fernandes
2 – O Juvenil. Na história da imprensa mundial, muitos jornais surgem com o mesmo nome de outro ou outros existentes antes. No Brasil, por exemplo, quantos existiram com os nomes A Gazeta, O Jornal, A Tribuna, O Diário etc. Quando pensei em criar um segundo jornal em Caraúbas, a idéia era direcioná-lo à juventude da minha terra natal. Por isso, escolhí o título O Juvenil, mesmo sabendo que aquí mesmo no Rio Grande do Norte, precisamente na cidade de Caicó, existira desde 13 de dezembro de 1917, o jornal humorístico O Juvenil, fundado e dirigido por Elízio Florizel e Djalma Medeiros.
O meu O Juvenil eu o lancei em Caraúbas, em setembro de 1955, com o sub-título: “Mensário da Juventude Caraubense”. O primeiro número datado precisamente de 4 de setembro de 1955. A pretensão do quase menino podia-se ler no Expediente, onde depois da informação “Propriedade de Editora Particular”, vinha o nome do responsável pelo jornal – José de A. Fernandes Pimenta – e o cargo: Diretor-Gerente-Redator. Na verdade, a “Editora Particular” ficcionada era o recinto do 2º Cartório Judiciário de Caraúbas; que tinha o pai do dito Diretor – Gerente- Redator como titular, e onde datilografei os três números do jornal na velha máquina de escrever “Remington” do cartório ( o último foi o de novembro de 1955).
Neste primeiro número, foram lançadas as seções “Página Poética” (publicando pela primeira vez os meus poemas “Visão da Cruz” e “O Louco”), “O Artigo Escolhido” (o primeiro foi “O Homem Massa e a Saúde”, transcrito do mensário “Saúde” do Serviço Nacional de Educação Sanitária) e “Para Você... Leitor...Um Exemplo de Uma Vida Ilustre” (o primeiro biografado foi Sir Winston Churchill, o Premier Inglês do tempo da 2ª Guerra Mundial). No primeiro número foram também publicados trechos do “Diário de Observações”, de Reinaldo Pimenta, meu pai.
O jornal era datilografado , com cópias em carbono. O título no cabeçalho era formado pela letra “x” em maiúsculas, repetidas várias vezes de maneira a formalizar o título. Em seu número de 18 de setembro de 1955, na coluna “Noticiário do Interior”, com notícias sobre Caraúbas, o jornal “O Mossoroense”, de Mossoró, comentava sobre o Juvenil: “O JUVENIL – Está circulando, nesta cidade, o primeiro número de O JUVENIL – semanário da juventude caraubense – que tem como Diretor-Gerente e Redator o jovem José de Anchieta Fernandes Pimenta. Somos gratos pelo exemplar que nos foi enviado e fazemos votos para que O JUVENIL tenha vida longa”. O colunista (que era o Juíz de Direito de Caraúbas, Dr. José Mozart Menescal) só errou na periocidade do jornal (era mensário e não semanário).
Anchieta Fernandes é escritor e editor do jornal cultural natalense “O Rio Grande”
terça-feira, 16 de março de 2010
O Poder do perdão
Os Cristãos têm ensinamentos que são maravilhosos à sua consciência se postos em prática! Nesses tempos da quaresma fica mais evidente a necessidade da reflexão e da ação dos ensinamentos de Jesus para à nossa vida espiritual e social/comunitária.
É evidente que a cultura do individualismo e a ideologia do capital intrejectada em nossas mentes pelos "aparelhos ideológicos do Estado", como diria Althusser, castram qualquer possibilidade da vivência desses ensinamentos.
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.).
Mas, será que realmente conseguimos amar ao outro como a nós mesmos???? E nós, realmente nos amamos???
Muita gente tem os joelhos esbugalhados da tanto que oram na(s) igreja(s) e no entanto ao sair delas já chutam o primeiro mendigo ou bêbado que aproxima-se... E aí???
Para fazermos o que fazemos de nossas vidas e como tratamos o/a nosso/a irmão/ã e nosso semelhante, penso que então não temos a compreensão "do que é amor", e muito mais distante estamos de entender "o que é amar!"
Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (S. MATEUS, cap. VII, v. 12.)
É assim que agimos??? De certo que não. Somos envenenados pelo mal do egoísmo. Podemos até lutar contra este sentimento e este carma, mas somos tomados por ele cada vez que temos de decidir entre "o eu" e "o outro". A ideologia fatalista do capitalismo nos corrói, nos condena ao fracasso perante os ensinamentos de Cristo. Nada disso é tão fácil de se combater, mas é possível.
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.).
O Mestre nos ensinou. Mas, nem tudo que se é ensinado se aprende, sobretudo por nós ocidentais, corroídos pelo ódio e pelo rancor, sentimentos que matam aos poucos nossa alma e destrói nossa visão de mundo!
Como diz a letra da música da Banda Luxúria: "esse meu ódio é um veneno que se toma querendo que o outro morra”.
Aprender a perdoar. Ter a sensibilidade para entender os ensinamentos do Mestre Jesus! Vamos começar fazendo o jejum da palavra e buscando entender mais e mais o real sentido dos ensinamentos do amor, da comunhão e da fraternidade.
domingo, 14 de março de 2010
Dia 14 de Março
sexta-feira, 12 de março de 2010
Resultado do Vestibular: uma lista feita de suor, lágrimas e alegria.
quarta-feira, 10 de março de 2010
ENTREVISTADO: José Maria Júnior – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caraúbas – STTRC
- Dia 07 último, ele completou 37 anos e aproveitamos aqui para deixar os nossos votos de felicidade e sucesso.
O ALPENDRE – Como iniciou nos Movimentos Sociais?
Jr. Olha minha vida não tem sido muito diferente das demais pessoas, nasci no campo, sempre estudei em escola publica inclusive tendo que percorrer 09 (nove) km diariamente de bicicleta (1984 a 1991) entre a comunidade do Rio Umari e a cidade de Olho D’água do Borges para cursar da 5ª serie ao 3º ano do segundo grau; trabalhei na frente de serviço (programa de emergência) no inicio da década de 80 (oitenta) e terminando o segundo grau fui indagado por minha família se gostaria de fazer o vestibular ou se queria ir para São Paulo; imagine, optei em ir para São Paulo. Fiquei por 06 (seis) meses não me adaptei aquela realidade maluca e voltei, logo em seguida fui convidado para lecionar no ensino fundamental (governo Caraubas em Paz) entregando o cargo 05 (cinco) meses depois, época em houve o maior desastre na educação publica de Caraúbas, estive em Brasília também não gostei e vim embora. Em 1995 fui convidado a fazer parte da associação local (Associação Comunitária Rural de Abderramant) e em janeiro de 1999 passei a presidi-la, a partir daí comecei a criar laços mais fortes com o restante do município de Caraúbas, e no mesmo ano fui eleito suplente de delegado sindical de base, como o titular era professor e não pode se dedicar, acabei assumindo o trabalho; tornei-me vice-presidente deste sindicato em maio de 2002 e a partir de 2005 Presidente, cargo que assumo até hoje (segundo mandato). a entre a comunidade do rio umari e a cidade de Olho D’água do Borges
O ALPENDRE – Fazendo uma retrospectiva, como você analisa a presença do Governo Federal (atual e anteriores) nas políticas do campo?
Jr. Sem dúvida existe um grande diferencial, pois nunca se olhou com tanta atenção e determinação não só para o campo como também para as classes sociais menos favorecidas, porem existem alguns gargalos como por exemplo (considero este o mais grave) a reforma agrária, instrumento que mais pode contribuir para a redução da pobreza e da concentração de riquezas não consegui avançar, pelo contrário, sofreu retrocessos. O ultimo senso agropecuário do IBGE mostra claramente esta disparidade na distribuição da terra no território nacional.
O ALPENDRE – Para você, o que é Justiça Social?
Jr. Distribuição justa das riquezas e conseqüentemente Igualdade de direitos.
O ALPENDRE – Nos últimos oito anos, vimos ascender no Brasil um cenário muito favorável ao aparecimento de Ongs na defesa das mais variadas causas. De maneira nacional e local, como você analisa a presença dessas instituições no tocante à melhoria de vida do povo?
Jr. Tem sido uma de nossas lutas e conseguimos implementar a partir da realização dos nossos GTB’s (Grito da Terra Brasil- mobilizações de trabalhadores e trabalhadoras rurais do Brasil, ano passado aconteceu o 15º ) a criação de um sistema de assessoria técnica não estatal (daí o surgimento das ONG’s) haja vista que a oferecida era e ainda é insuficiente. Vejamos a situação de nossa EMATER, dois ou três profissionais para uma demanda de aproximadamente duas mil famílias. Neste sentido estas têm sido de fundamental importância na implementação de projetos e políticas publicas não só voltadas para o campo mais também para a cidade, nosso município é um exemplo.
O ALPENDRE – Olhando para o nosso contexto local de sociedade civil organizada, o que ainda falta para empreendermos avanços mais significativos que os já obtidos?
Jr. Acredito que uma maior conscientização política, a partir de dirigentes e da sociedade como um todo, unir os movimentos do campo e da cidade, maior capacidade de mobilização, intervenção e ocupação dos espaços públicos.
ALPENDRE - Resuma para os leitores do alpendre como se encontram organizados os trabalhadores rurais do nosso município, citando as instituições envolvidas:
Jr. A começar colocamos que tudo se iniciou com a criação de Delegacias Sindicais (Cachoeira e São Geraldo) outras vieram em seguida, hoje são 11 (onze): Cachoeira, São Geraldo, Rio Umari, Santo Antonio, Olho D’água do Milho, Mariana, Volta do Juazeiro, Mirandas, Santa Agostinha, Igarapé e Lajes do Livramento; o FOCAMPO, aglutinando mais de 50 (cinqüenta) associações, divididas em 05 (cinco) regiões e 10 (dez) pólos, capitaneados pelo nosso Sindicato. Ainda existem a ATOS e o Centro Sabe Muito alem da EMATER alem de outros externos.
O ALPENDRE – Que espaço ocupa Deus no coração do militante “Júnior do Sindicato”?
Jr. O espaço do ser maior, capaz de todas as coisas e condutor de nossas vidas.
O ALPENDRE – Especula-se em alguns meios de comunicação local uma provável candidatura sua à cadeira do Executivo do nosso município. Perguntamos se de fato há essa possibilidade e assim sendo, qual a importância de termos um nome ligado às bases e aos Movimentos Sociais como candidato a prefeito de Caraúbas?
Jr. Temos a compreensão de que só teremos um governo justo quando ocupando o poder estiver alguém que seja formado nos meios, este projeto sempre foi trabalhado, é uma orientação do nosso movimento sendo que o nome, o tempo e a conjuntura vão dizer.
O ALPENDRE - Caso haja a confirmação desse projeto, teria ele um perfil de "terceira via" evento já muito discutido entre organizações da sociedade civil?
Jr. Na conjuntura atual e assim se mantendo, teria que ser.
O ALPENDRE - O blog abre aqui um espaço final para sua mensagem aos nossos leitores:
Jr. Inicialmente, agradecer o espaço, o convite afirmando a nossa felicidade em poder externar para os/as leitores/as deste veículo de informação, um pouco de nosso trabalho, do nosso dia a dia; colocarmos a disposição para qualquer que seja a necessidade e mais uma vez afirmar que os movimentos sociais, a sociedade organizada de modo geral é quem tem contribuído para as mudanças mais profundas neste país; neste sentido tenho certeza que mesmo em que pese alguns retrocessos o nosso município tem feito sua parte.
terça-feira, 9 de março de 2010
Alguns jornaizinhos que fiz em Caraúbas
segunda-feira, 8 de março de 2010
“Um espaço da boa prosa, o lugar de boas ideias”.
É interessante notar porém, que o exercício da conversa,do debate ou discussão, ultrapassa esse campo da neutralidade, da amistosidade, para tornar-se o elemento mais poderoso de todos os tempos: a força da palavra move o mundo. Foi assim com os grandes conquistadores de nossa História, foi assim com os importantes pacifistas como Gandhi e Luther King, e é assim com todos aqueles que emprestam sua voz e sua inteligência na construção de ideologias, muitas vezes nem sempre positivas, como as que nortearam o genocídio no Nazismo.
sábado, 6 de março de 2010
O alpendre e o Alpendre...
Um espaço que se propõe ao novo, ao belo!
Deslizar sobre o teclado com o objetivo de estar no alpendre! Taí... legal isso! Como diz alguns de meus alunos: "é maneiro, isso!"
O alpendre é o espaço entre a casa e a rua ou o pátio/terreiro... O Alpendre é o espaço entre o texto/post e o leitor/co-autor! Felizes estamos por poder aqui nos fazermos presente. Vamos cuidar do nosso Alpendre e permitr que os que aqui "se abanquem" sintam-se em casa e bem. Mas também "à vontade" para criticar e sugerir. Afinal, conversas no alpendre não têm a mínima graça sendo monólogos.
Ah! Ia me esquecendo: não podemos deixar juntar poeira no piso do Alpendre, nem teias de aranhas em seu teto!
Abraços aos companheiros e companheiras desta prosa...
quinta-feira, 4 de março de 2010
O Alpendre! Ah! O Alpendre
Já faz muito tempo, isso nos anos 50, eu fui morar numa fazenda de um tio, chamada “Quixaba”. A casa grande da fazenda era num alto (não sei como ela se encontra atualmente), e constava de um alpendre, de onde se avistava quase todo o pátio da fazenda e o seu enorme açude.
Do alpendre da fazenda, as noites de luar encantavam a todos, principalmente a mim, que não estava acostumada com aquela beleza: o brilho da lua refletido nas águas, como um enorme espelho.
Durante o dia, o alpendre parecia mais triste, pois os moradores da fazenda saiam cedo para a labuta do dia: roçado, capinagem, a luta com o gado iniciando com o tirar do leite e o encaminho do mesmo para o pasto, além das várias outras atividades que a moradia na fazenda exige.
Mas, à noite, o alpendre criava “alma nova”; era ali que se concentrava quase todos os moradores da fazenda e onde se ouvia histórias de todos os tipos, alegres, tristes, mal assombradas, de gente corajosa, de gente medrosa; as histórias, muitas vezes, histórias de “trancoso”, contadas por aquela gente simples e humilde, mas de uma cultura popular de fazer inveja a qualquer doutor, animava a noitada. O alpendre, nas noites enluaradas, era palco de apresentações de violeiros, de sanfoneiros, de pandeiristas, onde até se dançava um bom forrozinho. Era ali, também no alpendre da fazenda, que acontecia as debulhadas (extração dos grãos das cascas do feijão) espalhadas em enormes esteiras de palha, rodeadas de gente sentada no chão, no trabalho da debulha, a ouvir as famosas histórias. O meu tio, apesar de muito calado e muito sério, quase sempre participava daquelas histórias; com um sorriso meio maroto, parecia confirmar a verdade daquele fato.
Tudo lembranças!...
Maria da Salete Fernandes Pimenta Tavares é escritora e articulista do Jornal Zona Sul de Natal/RN.